Bloco do Beco / São PauloIntegrante ajeitando adereço de fantasia
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Há 11 anos
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Outras carícias (Maa Jchixuch)
Em um canto do mundo,
Umas peles se encontram.
Falam uma com a outra, escutam uma à outra.
Se fazem perguntas, se respondem.
Se acariciam.
Porque uma carícia é uma pergunta.
Porque uma carícia é uma resposta.
Um pedacinho de pele pergunta: aqui? assim?
E um pedacinho de pele responde: aí, assim.
Nem sempre.
Há no mundo homens e mulheres.
E também há fantasmas.
Os fantasmas, por exemplo, são muito diferentes.
Os fantasmas, quando acariciam, lastimam.
Mas isso não é o grave ou o ruim.
Tampouco essa carícia deixa uma ferida.
Tampouco essa ferida não cicatriza nunca.
O grave é que os fantasmas dedicam toda a sua torpe ternura
A acariciar a terra inteira.
E a impedir assim que a memória cicatrize.
Quando um fantasma acaricia
Pergunta e responde
Rebeldia.
Umas peles se encontram.
Falam uma com a outra, escutam uma à outra.
Se fazem perguntas, se respondem.
Se acariciam.
Porque uma carícia é uma pergunta.
Porque uma carícia é uma resposta.
Um pedacinho de pele pergunta: aqui? assim?
E um pedacinho de pele responde: aí, assim.
Nem sempre.
Há no mundo homens e mulheres.
E também há fantasmas.
Os fantasmas, por exemplo, são muito diferentes.
Os fantasmas, quando acariciam, lastimam.
Mas isso não é o grave ou o ruim.
Tampouco essa carícia deixa uma ferida.
Tampouco essa ferida não cicatriza nunca.
O grave é que os fantasmas dedicam toda a sua torpe ternura
A acariciar a terra inteira.
E a impedir assim que a memória cicatrize.
Quando um fantasma acaricia
Pergunta e responde
Rebeldia.
Do livro Mortos Incômodos
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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